Segundo a Associação Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI), cerca de 10 a 20% das pessoas sofrem com uma das formas mais comum de problema respiratório, a asma.
As alergias atingem cerca de 30% da população mundial, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. Cerca de 35% dos brasileiros sofrem com doenças alérgicas, entre elas a asma que atinge quase 16 milhões de pessoas e é a quinta maior causa de internações no sistema único de saúde (SUS), conforme dados do Ministério da Saúde. O problema, apesar de bastante conhecido, ainda gera dúvidas nos pacientes em relação ao tratamento e causas das crises. Por esta razão, no Dia Mundial da Asma (7 de maio), a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI), com apoio da Boehringer Ingelheim, realizou uma série atividades em todo o Brasil com o objetivo de chamar a atenção da população para a importância do aumento crescente das doenças respiratórias.
A falta de informação, de programas específicos de prevenção e a dificuldade de acesso aos serviços médicos especializados são os principais problemas para os pacientes que sofrem destas doenças. Campanhas educativas oferecem uma contribuição muito importante.
As reações alérgicas mais freqüentes, como a asma, são uma defesa exagerada contra fatores agressivos presentes no ambiente, produzindo uma série de sintomas, como falta de ar, coceiras, espirros, coriza, inchação, vermelhidão, urticárias, sibilos, obstrução etc.
As causas das doenças respiratórias são desencadeadas por vários meios, como infecções virais ou dos seios da face (gripe, resfriado, sinusite e pneumonias), alérgenos (pólen, poeira, ácaros, mofo, pêlos de animais, penas), irritantes (fumaça de cigarro, produtos com cheiro forte), comidas, medicamentos, picadas de insetos, cosméticos, entre outros.
No Brasil, o inverno é uma estação muito úmida, que favorece o aparecimento da asma, devido às infecções virais e à multiplicação dos alergênicos. Limpar diariamente os ambientes da casa com pano úmido e aspirador de pó ajuda a diminuir a freqüência das crises de alergia, assim como as de asma.
Com o avanço da medicina, hoje é possível controlar os sintomas das doenças respiratórias. A asma é tratada basicamente em duas etapas: durante as crises agudas e durante os intervalos das crises, de maneira preventiva.
O tratamento da asma é feito com broncodilatadores, que agem relaxando os brônquios. A associação de substâncias como salbutamol e brometo de ipratrópio na apresentação aerossol, por exemplo, produz a ação combinada no controle das crises de asma. A manutenção deve ser feita com antiinflamatórios.
Entretanto, uma das mairores dificuldades que os médicos encontram é que diversos pacientes abandonam o tratamento por conta própria ou não fazem uso correto dos medicamentos. O recurso mais valorizado atualmente é a educação do paciente, que deve ser ensinado a reconhecer os sintomas e a gravidade das crises para buscar ajuda rapidamente. Muitas complicações seriam evitadas se os pacientes soubessem reconhecer a gravidade da crise e procurassem ajuda médica. Os pacientes vão ao pronto-socorro somente em último caso e isso prejudica o tratamento.
Créditos: CLAUDIA MOREIRA - claudia.moreira@estrategianet.com
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Leitura adicional:
Vilão da Asma
Asma - Causas do ataque, diagnóstico, tratamento
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