O universo feminino mudou muito desde a década de 60. As mulheres foram para as universidades e passaram a disputar espaço acirradamente no mercado de trabalho.
Paralelamente a maternidade passou a ser cada vez mais adiada em troca da ascensão profissional. Acontece que, na prática, as mulheres continuam perturbadas pela dúvida: Será que dou prioridade ao meu crescimento profissional ou tenho filhos?
Dados da Fundação Seade, Sistema Estadual de Análise de Dados, no Estado de São Paulo, indicam que em um período de 10 anos (1995-2005), houve um aumento de 2,3% em relação ao número de filhos (nascidos vivos) de mães dos 35 aos 39 anos. Ou seja, em 1995, de um total de 680.643 bebês (de mães de todas as idades), 44.891 foram de mães desta faixa etária, o que representa 6,6%. Já em 2005, o número de nascidos caiu para 619.137, porém, mais mulheres dos 35 aos 39 anos engravidaram e o número de bebês aumentou para 55.152 (8,9%).
Para a Dra Denise Coimbra, ginecologista especialista em reprodução humana, a ciência está do lado da mulher e vem colaborando com novos tratamentos e estudos em prol da gravidez tardia. “Enquanto a mulher menstruar ela poderá engravidar, porém as chances de gestação diminuem com a idade, em decorrência de vários problemas ginecológicos. Além disso, há uma diminuição da reserva e da qualidade dos óvulos”.
Segundo ela, felizmente a medicina moderna já oferece uma gama maior de tratamento a todas as mulheres que desejam engravidar:
A Clínica de Reprodução Humana da Dra Denise Coimbra mantém um site em www.gravidezfacil.com.br, que orienta as mulheres quando a infertilidade.
Créditos:
Dra Denise Coimbra: formada pela faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo em Ginecologia e Obstetrícia. Especializou-se em videolaparoscopia e videohisteroscopia no exterior em 1997.
Atualmente é ligada ao serviço de reprodução humana da Escola Paulista de Medicina. Realiza também a prática de reprodução humana na área diagnóstica terapêutica dentro de grandes hospitais, na clínica e Centro de Reprodução Humano com técnicas de congelamento de embriões.
Sugestão de Pauta: A fim de esclarecer quais tratamentos podem ajudar a mulher a engravidar e também de orientar sobre as vantagens e desvantagens da gravidez tardia, sugerimos uma entrevista com a especialista em reprodução humana, Dra Denise Coimbra. Podemos tentar também algum personagem para a matéria. Caso haja interesse, entre em contato com a jornalista Luciana Teles pelos telefones: (13) 3253 0586 / 3253 0729 ou pelo e-mail lucianateles@veramoreira.com.br/
Leitura adicional:
Risco da gravidez tardia
Infertilidade masculina e feminina